Mudanças entre as edições de "Ipilimumabe"
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Edição das 14h23min de 27 de setembro de 2016
Índice
Classe terapêutica
Anticorpo monoclonal anti-CTLA-4
Nomes comerciais
Yervoy
Resumo
Medicamento aprovado pela ANVISA mas não contemplado pela Portaria do Ministério da Saúde que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Melanoma Maligno Cutâneo.
Principais informações
O ipilimumabe é um medicamento elaborado para ajudar o sistema imunológico a lutar contra os tumores, aumentando a atividade das células T. É um anticorpo IgG1 monoclonal recombinante totalmente humano e atua por meio do bloqueio do CTLA-4 (antígeno 4 associado ao linfócito T citotóxico), uma molécula nas células T que atua como um freio natural na resposta imunológica.[1]
Registro na ANVISA
No Brasil, o ipilimumabe é aprovado pela ANVISA para o tratamento de melanoma (um tipo de câncer de pele) metastático (que se espalhou) ou que não pode ser removido por cirurgia em pacientes adultos que receberam terapia anterior.[2]
Disponibilidade do medicamento no SUS
O ipilimumabe não é contemplado pela Portaria do Ministério da Saúde que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Melanoma Maligno Cutâneo.
A Portaria nº 357, de 8 de abril de 2013 do Ministério da Saúde, aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Melanoma Maligno Cutâneo que estabelecem como tratamento quimioterápico os seguintes medicamentos:
- Interferon: a partir da deliberação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (CONITEC), foi aprovado o uso de doses intermediárias de interferon (IFN) para a quimioterapia adjuvante do melanoma cutâneo em estádio III.
- Dacarbazina 250 mg/m2 de D1-D5 ou 1.000 mg/m2 no D1 a cada 3 semanas, por via intravenosa, por 4-6 ciclos, em pacientes com condições clínicas de tolerar a quimioterapia como primeira linha de tratamento sistêmico.