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Edição das 21h02min de 6 de agosto de 2018
Índice
Classe terapêutica
Medicamentos para transtornos relacionados ao ácido [1]
Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - A02BC05 [2]
Antiulcerosos [3]
Nomes comerciais
Ésio ®, Esmog ®, Esogastro ®, Esomex ®, Esop ®, Ezobloc ®, Mezolium ®, Nexium ®, Nexprazin ®
Indicações
O medicamento Esomeprazol magnésico é indicado para o tratamento de doenças ácido-pépticas e alívio dos sintomas de azia, regurgitação ácida e dor epigástrica, como:
- doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): para o tratamento da esofagite de refluxo erosiva; tratamento de manutenção para prevenir a recidiva de esofagite; e tratamento dos sintomas da DRGE, tais como: pirose/azia (queimação retroesternal), regurgitação ácida e dor epigástrica;
- pacientes que precisam de tratamento contínuo com antiinflamatórios não-esteroidais (AINE): para o tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados ao tratamento com AINE; cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com AINE, incluindo COX-2 seletivos; e prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento com AINE, incluindo COX-2 seletivos, em pacientes de risco;
- tratamento da úlcera duodenal associada a Helicobacter pylori;
- erradicação de Helicobacter pylori em associação com um tratamento antibacteriano adequado;
- condições patológicas hipersecretoras incluindo síndrome de Zollinger-Ellison e hipersecreção idiopática;
- manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástrica e duodenal após tratamento com esomeprazol sódico (intravenoso).[4]
Informações sobre o medicamento
O medicamento esomeprazol magnésico não pertence ao elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A RENAME contempla os medicamentos e insumos disponibilizados no SUS por meio dos Componentes Básico, Estratégico e Especializado da Assistência Farmacêutica, além de determinados medicamentos de uso hospitalar. Conforme o art. 54 do Decreto nº 8.901, de 10 de novembro de 2016, a atualização da RENAME compete à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC, a qual tem por objetivo assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas – PCDT.
Sendo assim, o referido medicamento, por não estar padronizado em nenhum dos Componentes da Assistência Farmacêutica, não é fornecido pelo Estado.
Entretanto, cabe salientar que todos os medicamentos e insumos fornecidos no âmbito do SUS, nos diferentes níveis de atenção à saúde, estão descritos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), sendo classificados por Componentes da Assistência Farmacêutica, quais sejam Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF), Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF). Assim, o SUS disponibiliza uma vasta gama de medicamentos para diferentes patologias.
Os seguintes medicamentos (clique no nome do medicamento para consultar como ter acesso ao mesmo), os quais não necessariamente compõem a mesma classe farmacológica, mas possuem indicação para mesma patologia, estão disponíveis no âmbito do SUS pelo Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF): [5] [6]
Além dos medicamentos citados acima, deverá ser consultada a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais de cada município, pois conforme o Art. 27, §1º, do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem.
É importante ressaltar que, para qualquer substituição de medicamento, é imprescindível a análise do caso concreto do paciente e o consentimento do médico assistente.
Referências
- ↑ Grupo ATC Acesso 17/05/2018
- ↑ Código ATC Acesso 17/05/2018
- ↑ Classe Terapêutica - Registro ANVISA Acesso 17/05/2018
- ↑ Bula do medicamento do profissional Acesso 17/05//2018
- ↑ Formulário Terapêutico Nacional 2010 Acesso em 01/06/2018
- ↑ RENAME 2017 Acesso em 01/06/2018
- As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.