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− | O hiperparatireoidismo secundário é caracterizado por uma elevação do PTH (paratormônio) associada a níveis inadequados de vitamina D ativa. A vitamina D e paricalcitol demonstraram reduzir os níveis de hormônio paratireóide (PTH) <ref> [http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/paricalcitol%20(Zemplar.pdf Ministério da Saúde. Nota Técnica N° 146/2012] <ref | + | O hiperparatireoidismo secundário é caracterizado por uma elevação do PTH (paratormônio) associada a níveis inadequados de vitamina D ativa. A vitamina D e paricalcitol demonstraram reduzir os níveis de hormônio paratireóide (PTH) <ref> [http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/paricalcitol%20(Zemplar.pdf Ministério da Saúde. Nota Técnica N° 146/2012] </ref>. |
A fonte de vitamina D no organismo é a síntese pela pele e a dieta. A redução de vitamina D ativa contribui para o desenvolvimento de hiperparatireoidismo secundário. Portanto, esta condição é gerida com a reposição de vitamina D ativa. No entanto, hipercalcemia e hiperfosfatemia (que são comuns na insuficiência renal crônica) são condições limitadoras à utilização de vitamina D ativa. | A fonte de vitamina D no organismo é a síntese pela pele e a dieta. A redução de vitamina D ativa contribui para o desenvolvimento de hiperparatireoidismo secundário. Portanto, esta condição é gerida com a reposição de vitamina D ativa. No entanto, hipercalcemia e hiperfosfatemia (que são comuns na insuficiência renal crônica) são condições limitadoras à utilização de vitamina D ativa. | ||
− | Um estudo clínico controlado randomizado comparando [[alfacalcidol]] e [[paricalcitol]] nunca foi desenvolvido. De acordo com Revisão Sistemática realizada por Palmer et. al., 20126 , novos análogos da vitamina D (como [[paricalcitol]]) não podem ainda ser considerados como sendo superiores a tratamentos existentes (como [[alfacalcidol]] e [[calcitriol]]), apesar de poderem ser, pelo menos, equivalentes para a supressão da PTH <ref> [http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/paricalcitol%20(Zemplar.pdf Ministério da Saúde. Nota Técnica N° 146/2012] <ref | + | Um estudo clínico controlado randomizado comparando [[alfacalcidol]] e [[paricalcitol]] nunca foi desenvolvido. De acordo com Revisão Sistemática realizada por Palmer et. al., 20126 , novos análogos da vitamina D (como [[paricalcitol]]) não podem ainda ser considerados como sendo superiores a tratamentos existentes (como [[alfacalcidol]] e [[calcitriol]]), apesar de poderem ser, pelo menos, equivalentes para a supressão da PTH <ref> [http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/paricalcitol%20(Zemplar.pdf Ministério da Saúde. Nota Técnica N° 146/2012] </ref>. |
Edição das 19h11min de 9 de dezembro de 2013
Índice
Classe terapêutica
Análogo sintético da Vitamina D
Nomes comerciais
Zemplar
Principais informações
O uso aprovado pela ANVISA do paricalcitol é no tratamento e prevenção do hiperparatireoidismo secundário, associado à insuficiência renal crônica [1].
O hiperparatireoidismo secundário é caracterizado por uma elevação do PTH (paratormônio) associada a níveis inadequados de vitamina D ativa. A vitamina D e paricalcitol demonstraram reduzir os níveis de hormônio paratireóide (PTH) [2].
A fonte de vitamina D no organismo é a síntese pela pele e a dieta. A redução de vitamina D ativa contribui para o desenvolvimento de hiperparatireoidismo secundário. Portanto, esta condição é gerida com a reposição de vitamina D ativa. No entanto, hipercalcemia e hiperfosfatemia (que são comuns na insuficiência renal crônica) são condições limitadoras à utilização de vitamina D ativa.
Um estudo clínico controlado randomizado comparando alfacalcidol e paricalcitol nunca foi desenvolvido. De acordo com Revisão Sistemática realizada por Palmer et. al., 20126 , novos análogos da vitamina D (como paricalcitol) não podem ainda ser considerados como sendo superiores a tratamentos existentes (como alfacalcidol e calcitriol), apesar de poderem ser, pelo menos, equivalentes para a supressão da PTH [3].
Informações sobre o medicamento/alternativas
O medicamento Alfacalcidol 0,25 e 1 mcg está padronizado pelo Ministério da Saúde, através do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, para o tratamento do hipoparatireoidismo (CID 10 E20.0, E20.1, E20.8, E89.2) e insuficiência renal crônica (CID 10 N18.0, N18.8, N25.0, N25.8), segundo critérios estabelecidos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde.
Ainda, o Calcitriol 0,25 mcg cápsula e 1 mcg injetável está padronizado pela SES/SC, através do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, para o tratamento de hipoparatireoidismo (CID E20.0, E20.1, E20.8), deficiência de vitamina D (CID E55.0, E55.9), desnutrição e distúrbios no metabolismo de minerais (CID E64.3, E83.3, E 89.2), osteoporose e osteomalácia (CID 10 M80.5, M81.5, M83.0, M83.1, M83.2, M83.3, M83.8 ) e insuficiência renal crônica (CID N18.0, N18.8, N25.0, N25.8). O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se ao Centro de Custo para este Programa, ao qual o município onde reside está vinculado.
O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se ao Centro de Custo para este Programa, ao qual o município onde reside está vinculado.