Mudanças entre as edições de "Imiquimode"
m (Substituindo texto 'Exceto pela Talidomida para o tratamento de Mieloma Múltiplo e pelo Mesilato de Imatinibe para a quimioterapia do Tumor do Estroma Gastrointestinal (GIST), da Leucemia Mieloide Crônica e Leucemia Linfoblástica Aguda cromosso) |
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− | == | + | Dermatológico.<ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=D&showdescription=yes Grupo ATC] Acesso em: 2107/2017</ref> |
− | + | [[Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)]] - D06BB10 <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=D06BB10 Código ATC] Acesso em: 21/07/2017</ref> | |
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− | + | O medicamento [[imiquimode]] não apresenta mecanismo de ação completamente conhecido. O medicamento funciona como um imunomodulador, ou seja, modifica a resposta imunológica, favorecendo a remissão de lesões específicas da pele, quando aplicado de acordo com a indicação médica.<ref>[http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=4521312015&pIdAnexo=2642107 Bula do medicamento do profissional] Acesso em: 21/07/2017.</ref> | |
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− | + | Conforme bula aprovada pela Anvisa, o medicamento [[imiquimode]] está indicado para o tratamento de: | |
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− | + | ==O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?== | |
− | + | O medicamento [[imiquimode]] não é mencionado como opção terapêutica para o tratamento de condiloma acuminado, ceratose actínica e carcinoma basocelular superficial no SUS. | |
− | + | Para o tratamento da doença '''''condiloma acuminado''''' há a Portaria nº 53 de 01 de outubro de 2015, que aprova o [http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/Relatorio_PCDT_IST_CP.pdf Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Infecções Sexualmente Transmissíveis no âmbito do Sistema Único de Saúde]. Neste protocolo encontra-se como opções de tratamentos, a “”depender de cada caso”” podofilina a 10%-25% (solução); ácido tricloroacético (ATA) a 80%-90% (solução); eletrocauterização; crioterapia e exérese cirúrgica. | |
+ | Enquanto para o tratamento de carcinoma basocelular superficial não há portarias do Ministério da Saúde padronizando o tratamento sistêmico, isto é, com medicamentos de uso endovenoso ou tópico ou oral para tumores de pele (exceto o melanoma maligno cutâneo, conforme [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0357_08_04_2013.html Portaria nº 357, de 8 de abril de 2013]. As opções de tratamento oferecidas pelo SUS, para esta doença é cirurgia e radioterapia. | ||
+ | ==Referências== | ||
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Edição das 20h58min de 27 de julho de 2017
É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.
Índice
Grupo Principal
Dermatológico.[1]
Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - D06BB10 [2]
Nome comercial
Ixium®, Ald mune®, Imik®, Modik®, Imoxy®
Como este medicamento funciona?
O medicamento imiquimode não apresenta mecanismo de ação completamente conhecido. O medicamento funciona como um imunomodulador, ou seja, modifica a resposta imunológica, favorecendo a remissão de lesões específicas da pele, quando aplicado de acordo com a indicação médica.[3]
Quais indicações da bula brasileira?
Conforme bula aprovada pela Anvisa, o medicamento imiquimode está indicado para o tratamento de:
- condiloma acuminado (verrugas externas, genitais e anais);
- ceratose actínica em adultos com sistema imunológico normal;
- carcinoma basocelular superficial em adultos com sistema imunológico normal, quando um método cirúrgico é menos apropriado. [4]
O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?
O medicamento imiquimode não é mencionado como opção terapêutica para o tratamento de condiloma acuminado, ceratose actínica e carcinoma basocelular superficial no SUS.
Para o tratamento da doença condiloma acuminado há a Portaria nº 53 de 01 de outubro de 2015, que aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Infecções Sexualmente Transmissíveis no âmbito do Sistema Único de Saúde. Neste protocolo encontra-se como opções de tratamentos, a “”depender de cada caso”” podofilina a 10%-25% (solução); ácido tricloroacético (ATA) a 80%-90% (solução); eletrocauterização; crioterapia e exérese cirúrgica.
Enquanto para o tratamento de carcinoma basocelular superficial não há portarias do Ministério da Saúde padronizando o tratamento sistêmico, isto é, com medicamentos de uso endovenoso ou tópico ou oral para tumores de pele (exceto o melanoma maligno cutâneo, conforme Portaria nº 357, de 8 de abril de 2013. As opções de tratamento oferecidas pelo SUS, para esta doença é cirurgia e radioterapia.
Referências
- ↑ Grupo ATC Acesso em: 2107/2017
- ↑ Código ATC Acesso em: 21/07/2017
- ↑ Bula do medicamento do profissional Acesso em: 21/07/2017.
- ↑ Bula do medicamento do paciente Acesso em: 20/07/2017.
- As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.