'''Categoria:''' medicamento
'''Classe terapêutica:''' antineoplásicos <ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351255514200483/?substancia=23106 Classe Terapêutica do medicamento Avastin ® - Registro ANVISA] Acesso 1113/05/2020</ref><ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351280215201711/?substancia=23106 Classe Terapêutica do medicamento MVASI ® - Registro ANVISA] Acesso 1113/05/2020</ref><ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351248815201937/?substancia=23106 Classe Terapêutica do medicamento Zirabev ® - Registro ANVISA] Acesso 1113/05/2020</ref>
== Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) ==
Agentes antineoplásicos <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=L01&showdescription=no Grupo ATC] Acesso 1113/05/2020</ref> - L01XC07 <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=L01XC07 Código ATC] Acesso 1113/05/2020</ref>
== Nomes comerciais ==
== Indicações==
O medicamento '''bevacizumabe''' é indicado para<ref>[http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/index.asp Bula do medicamento Avastin ® - Bula do Profissional] Acesso em 13/05/20200</ref> :
O medicamento [[Bevacizumabe]] - ''Câncer colorretal metastático (CCRm)'': em combinação com quimioterapia à base de fluoropirimidina, é indicado para<ref>[httpo tratamento de pacientes com carcinoma colorretal metastático; - ''Câncer de pulmão de não pequenas células localmente avançado, metastático ou recorrente''://wwwem combinação com quimioterapia à base de platina, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células, não escamoso, irressecável, localmente avançado, metastático ou recorrente.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/index.asp Bula do O medicamento Avastin ® - Bula bevacizumabe em combinação com erlotinibe, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células, não escamoso, irressecável, avançado, metastático ou recorrente com mutações ativadoras de EGFR (receptor do Profissional] Acesso em 11/05/2020</ref>:fator de crescimento epidérmico);
- ''Câncer colorretal de mama metastático ou localmente recorrente (CCRmCMM) '': em combinação com paclitaxel, é indicado para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer de mama localmente recorrente ou metastático que não tenham recebido quimioterapia à base de platinaprévia para doença metastática ou localmente recorrente. O medicamento bevacizumabe em combinação com capecitabina, é indicado para o tratamento de em primeira linha de pacientes com câncer de pulmão mama localmente recorrente ou metastático para os quais o tratamento com outras opções de quimioterapia, incluindo taxanos e antraciclinas, não pequenas células, seja considerado apropriado. Pacientes que tenham recebido regimes de tratamento adjuvante contendo taxanos e antraciclinas nos últimos 12 meses não escamoso, irressecável, localmente avançado, metastático ou recorrentesão elegíveis ao tratamento com o bevacizumabe em combinação com capecitabina;
- ''Câncer de pulmão de não pequenas células localmente avançado, renais metastático e / ou recorrente, em combinação com quimioterapia à base de platina, para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células, não escamoso, irressecável, localmente avançado, metastático ou recorrente e (mRCC) ''': em combinação com [[Erlotinibe, cloridrato|erlotinibe]]alfainterferona 2a, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células, não escamoso, irressecável, renais avançado, e / ou metastático ou recorrente com mutações ativadoras de EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico);.
- ''Câncer epitelial de mama metastático ou localmente recorrente (CMM) ovário, tuba uterina e peritoneal primário'': em combinação com [[carboplatina e paclitaxel]], é indicado para o tratamento em de primeira linha de pacientes com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário avançados (''International Federation of Gynecology and Obstetrics'' – FIGO – III B, III C e IV). O medicamento bevacizumabe em combinação com carboplatina e gencitabina, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer epitelial de mama localmente recorrente ovário, tuba uterina e peritoneal primário com primeira recorrência e sensível à platina, sem terapia prévia com bevacizumabe ou metastático que não tenham recebido quimioterapia prévia para doença metastática outros inibidores de VEGF ou localmente recorrente e agentes direcionados a receptores de VEGF; em combinação com capecitabinacarboplatina e paclitaxel, é indicado para o tratamento em primeira linha de pacientes adultos com câncer epitelial primário de mama localmente ovário, tuba uterina e peritônio, recorrente e sensível à platina; em combinação com paclitaxel, topotecana ou metastático doxorrubicina lipossomal peguilada, é indicado para os quais o tratamento de pacientes com outras opções câncer epitelial de quimioterapiaovário, tuba uterina e peritoneal primário, incluindo taxanos recorrentes e antraciclinasresistentes à platina, que não seja considerado apropriado. Pacientes que tenham recebido mais do que dois regimes prévios de tratamento adjuvante contendo taxanos quimioterapia e antraciclinas nos últimos 12 meses que não são elegíveis ao tratamento receberam terapia prévia com bevacizumabe em combinação com [[capecitabina]];ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a receptores de VEGF.
- ''Câncer de células renais metastático colo do útero'': em combinação com paclitaxel e / cisplatina ou avançado (mRCC) , alternativamente, paclitaxel e topotecana em combinação pacientes que não podem receber terapia com [[alfainterferona 2a]]platina, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de células renais avançado e / colo do útero persistente, recorrente ou metastático;.
- Câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário em combinação com [[carboplatina]] e [[paclitaxel]], para == Informações sobre o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário avançados e em combinação com [[carboplatina]] e [[gencitabina]], para o tratamento de pacientes adultos com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário com primeira recorrência e sensível à platina, sem terapia prévia com bevacizumabe ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a receptores de VEGF; bem como, em combinação com [[paclitaxel]], [[Topotecana, cloridrato de|topotecana]] ou [[doxorrubicina]] lipossomal peguilada, para o tratamento de pacientes com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário, recorrentes e resistentes à platina, que não tenham recebido mais do que dois regimes prévios de quimioterapia e que não receberam terapia prévia com bevacizumabe ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a receptores de VEGF;medicamento==
- Câncer de colo do útero, em combinação com '''Os medicamentos antineoplásicos são norteados pelas [[paclitaxel]] http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_clinicos_diretrizes_terapeuticas_oncologia.pdf as Diretrizes Diagnósticas e [[cisplatinaTerapêuticas em Oncologia]] oudo Ministério da Saúde, alternativamente, [[paclitaxel]] e [[Topotecana, cloridrato de|topotecana]] em pacientes que não podem receber terapia com platina, para o tratamento portarias de câncer de colo do útero persistente, recorrente ou metastáticoatualizações'''.
==Assistência Oncológica== '''O medicamento [[bevacizumabe]] não pertence ao elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais ([[RENAME]]) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Porém se encontra-se citado nos [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_clinicos_diretrizes_terapeuticas_oncologia.pdf Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em Oncologia] do Ministério da Saúde, como possível alternativa terapêutica para tratamento de diferentes neoplasias. Cabe salientar, que os CACONs e UNACONs são os responsáveis pela escolha de medicamentos e protocolos a serem ofertados à população.''' Os procedimentos diagnósticos e terapêuticos oferecidos pelos estabelecimentos de saúde habilitados como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) ou Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) e serviços que conformam os complexos hospitalares, devem ser baseados em evidências científicas, Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Ministério da Saúde e nas normas e critérios de incorporação de tecnologias definidos nas legislações vigentes, assim como respeitar as definições da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC)<ref>[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0140_27_02_2014.html Portaria MS/SAS nº 140, de 27 de fevereiro de 2014] Acesso em 1113/05/2020 </ref>. '''Os CACONs e UNACONs credenciados e habilitados no SUS são os responsáveis pelo fornecimento de medicamentos oncológicos que eles, livremente, padronizam, adquirem e fornecem, cabendo-lhes codificar e registrar conforme o respectivo procedimento, ou seja, estes estabelecimentos são os responsáveis pela definição de quais medicamentos e protocolos serão oferecidos aos seus pacientes'''<ref>[http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/26/nota-tecnica-419.pdf Nota Técnica nº 419/2017 – CGAE/DAET/SAS/MS] Acesso em 11/05/2020 </ref>.
'''Os CACONs e UNACONs credenciados e habilitados no SUS são os responsáveis pelo fornecimento de medicamentos oncológicos que eles, livremente, padronizam, adquirem e fornecem, cabendo-lhes codificar e registrar conforme o respectivo procedimento, ou seja, estes estabelecimentos são os responsáveis pela definição de quais medicamentos e protocolos serão oferecidos aos seus pacientes'''<ref>[http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/26/nota-tecnica-419.pdf Nota Técnica nº 419/2017 – CGAE/DAET/SAS/MS] Acesso em 13/05/2020 </ref>.
Os endereços e contatos dos CACONs e UNACONs existentes em Santa Catarina podem ser consultados [http://ceos.saude.sc.gov.br/index.php/Endere%C3%A7os/Contatos_CACON/UNACONs aqui].
*'''''Observação'''''- Em janeiro de 2017, a CONITEC publicou o [http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2017/RELATORIO_Bevacizumabe_Cancer_ColodeUtero_FINAL_242_2017.pdf Relatório de Recomendação nº 242] e a [http://conitec.gov.br/images/Relatorios/Portaria/2017/PortariaSCTIE_04a06_2017.pdf Portaria SCTIE nº 6 de 31 de janeiro de 2017] com a decisão final de <span style="color:red"> não incorporar </span> o bevacizumabe para o tratamento de câncer de colo de útero persistente, recorrente ou metastático no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Considerou-se ''a fragilidade das evidências científicas'' para a tomada de decisão. ==Uso oftalmológicoAvaliação pela CONITEC==- Em novembro de 2018, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – [[CONITEC]] por meio da <span style="color:blue"> [http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/novembro/19/SITE-de-Portaria-Conjunta-PCDT-DMRI.pdf Portaria Conjunta nº 18, de 02 de julho de 2018] tornou pública a decisão aprovou o [http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/novembro/19/SITE-de '''aprovar o -Portaria-Conjunta-PCDT-DMRI.pdf Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada com a Idade (forma neovascular)] que cita o medicamento anti-VEGF [[bevacizumabe]], para uso intravítreo</span>. *<span style="color:blue">Cabe ressaltar que, à época da publicação do referido PCDT, estava vigente a [http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/23530126/do1-2016-09-08-resolucao-rdc-n-111-de-6-de-setembro-de-2016-23530036 Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 111, de 06 de setembro de 2016], referente à autorização excepcional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso ''off label''do bevacizumabe no tratamento de DRMI no âmbito do SUS. Entretanto, a RDC supracitada possuía validade de três anos, e não foi renovada pela ANVISA no tempo oportuno, conforme [http://portal.anvisa.gov.br/documents/33760/5793795/Ata+da+Reuni%C3%A3o+Ordin%C3%A1ria+P%C3%BAblica+n%C2%BA+2%2C+de+18+de+fevereiro+de+2020/f023a96b-a6d8-49d7-b78d-90851702f8f2 Ata da Reunião Ordinária Pública – ROP 2/2020]. Diante desse novo cenário, resta a necessidade do Ministério da Saúde rever a recomendação de uso do bevacizumabe em seu PCDT e buscar alternativas terapêuticas que possam cobrir essa lacuna, agora existente, na linha de tratamento da DMRI.</span>
'''Este Protocolo é de caráter nacional e deve ser utilizado pelas Secretarias de Saúde dos Estados*Desta forma, o medicamento bevacizumabe, do Distrito Federal e dos Municípios na regulação do acesso assistencialatualmente, autorizaçãonão se encontra disponível à população no SUS, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes'''pois aguarda-se atualização do PCDT de DMRI.
*<span style="color:blue">'''O PCDT de DMRI cita Para mais informações sobre o bevacizumabe como uma opção de tratamento. No entanto, cabe salientar que, em reunião Tratamento da Diretoria Colegiada da Anvisa Degeneração Macular Relacionada à Idade (DicolDMRI)no SUS, realizada em 18/02/2020, conforme [http://portal.anvisa.gov.br/documents/33760/5793795/Ata+da+Reuni%C3%A3o+Ordin%C3%A1ria+P%C3%BAblica+n%C2%BA+2%2C+de+18+de+fevereiro+de+2020/f023a96b-a6d8-49d7-b78d-90851702f8f2 Ata da Reunião Ordinária Pública – ROP 2/2020[DMRI|CLIQUE AQUI''] a [http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/23530126/do1-2016-09-08-resolucao-rdc-n-111-de-6-de-setembro-de-2016-23530036 RDC n.111, de 2016] ou para informações sobre o Tratamento da Retinopatia Diabética (que dispõe sobre a autorização de uso excepcional RD) e caráter temporárioEdema Macular Diabético (EMD) no SUS, no âmbito do Sistema Único de Saúde [[Retinopatia Diabética (SUSRD), do medicamento Avastine Edema Macular Diabético (EMD) não foi renovada, permanecendo assim, o seu uso em caráter |CLIQUE AQUI''off-label'' para tratamento de DMRI]]. Desta forma, o medicamento bevacizumabe, atualmente, não se encontra disponível à população no SUS, pois aguarda-se atualização da Conitec.</span>'''
<span style="color:red">'''Para mais informações sobre o Tratamento da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) no SUS, [[DMRI|CLIQUE AQUI'']]
<span style="color:red">'''Para mais informações sobre o Tratamento da Retinopatia Diabética (RD) e Edema Macular Diabético (EMD) no SUS, [[Retinopatia Diabética (RD) e Edema Macular Diabético (EMD)|CLIQUE AQUI'']]
- Em janeiro de 2017, a CONITEC publicou o [http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2017/RELATORIO_Bevacizumabe_Cancer_ColodeUtero_FINAL_242_2017.pdf Relatório de Recomendação nº 242] e a [http://conitec.gov.br/images/Relatorios/Portaria/2017/PortariaSCTIE_04a06_2017.pdf Portaria SCTIE nº 6 de 31 de janeiro de 2017] com a decisão final de <span style="color:red"> não incorporar o bevacizumabe para o tratamento de câncer de colo de útero persistente, recorrente ou metastático no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS</span>. Considerou-se "a fragilidade das evidências científicas'' para a tomada de decisão.
==Referências==
<references/>
*'''As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.'''
''Conexão SES/PGE''