==Nomes comerciais==
TravatanTravoptic, Tegaser, TravamedTravop, TravopticTravan, TegaserTravamed, Travapress, TravopTravatan
==Principais informaçõesIndicações==
O '''medicamento [[travoprosta''' ]] é indicado para casos de aumento redução da pressão intra-ocular no intraocular em pacientes com glaucoma de ângulo aberto , glaucoma de ângulo fechado em pacientes submetidos previamente a iridotomia e hipertensão ocular .<ref> [http://www4www.anvisanetfarma.govcom.br/BularioEletronicodesign/netfarma/ ANVISA, Bulário Eletrônico online, 2012] <produto/ref>. A terapia inicial da hipertensão ocular é feita com beta-bloqueadores tópicos (exemplo: [[timolol, maleato|timolol]]) e está associada à cerca de 30 a 40% de falha terapêutica após dois anos de tratamento regular <ref> Kobelt G, Jonsson L Modeling cost of treatment with new topical treatments for glaucoma: results from France and the United Kingdom. International Journal of Technology Assessment in Health Care , v. 15, n.1, p. 207-219, 1999 <bula/ref>P01959ACN00. Nestes casos, e quando a cirurgia não está indicada, um segundo pdf Bula do medicamento pode ser associado ou optar-se pela monoterapia, trocando-se por um agente tópico de segunda linha. Dentre as alternativas a serem utilizadas como monoterapia de segunda linha para o tratamento do Glaucoma, destacam-se as protaglandinas ([[latanoprosta]], [[bimatoprosta]] e travoprosta) e a [[brimonidina]], um agonista alfa-adrenérgico <ref> Maier P C, Funk J, Schwarzer G, Antes G, Falck-Ytter Y T. Treatment of ocular hypertension and open angle glaucoma: meta-analysis of randomised controlled trials. BMJ, v.331, p. 134, 2005 </ref>. É importante ressaltar que a taxa de prevalência de Hipertensão Ocular é de aproximadamente 2% da população acima de 45 anos, destes uma parcela menor ainda irá necessitar de modificação do tratamento inicial para controle da pressão intra-ocular <ref> Kobelt G, Jonsson L Modeling cost of treatment with new topical treatments for glaucoma: results from France and the United Kingdom. International Journal of Technology Assessment in Health Care , v. 15, n.1, p. 207-219, 1999 </ref>. Considerando as razões apresentadas anteriormente, o tratamento de segunda linha para hipertensão ocular não possui caráter essencial.
== Padronização no SUS ==
[http://dtr2001portalsaude.saude.gov.br/sasimages/PORTARIASpdf/Port20082015/PTjaneiro/13/Rename-288.htm Portaria n2014.º 288/MS/SAS, pdf Relação Nacional de 19 de maio de 2008Medicamentos Essenciais - RENAME 2014]
[http://portalsesbvsms.saude.sc.gov.br/indexbvs/saudelegis/gm/2013/prt1554_30_07_2013.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=7241&Itemid=82 html Portaria nº 1554 1.554 de 30 de julho de 2013] - Dispõe sobre as regras de financiamento e execuçãodo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
[http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=7242&Itemid=85 Anexos da Portaria nº 1554 1.554 de 30 de julho de 2013]
[http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/15/Glaucoma.pdf Portaria SAS/MS nº 1.279], de 19 de novembro de 2013, retificada em 23 dejaneiro de 2014 - PCDT - ] – Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Glaucoma.
==Informações sobre o medicamento==
O medicamento '''[[travoprosta]] está padronizado pelo Ministério da Saúde para ''' é disponibilizado através do CEAF para pacientes com glaucoma portadores de Glaucoma CID10 H40.1, H40.2, H40.3, H40.4, H40.5, H40.6, H40.8, Q15.0.O, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Glaucoma, estabelecido pela [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt1279_19_11_2013.html Portaria SAS/MS nº 1.279, de 19 de novembro de 2013]. '''A [http:Encontra-se disponível pela SES//portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=542&Itemid=82 Nota Técnica nº02/2016/DIAF] dá as orientações sobre o acesso aos medicamentos para tratamento do glaucoma. Nela é informado que o cadastro do processo deverá ser realizado no SISMEDEX. Os processos deverão ser encaminhados para avalização técnica por meio físico (envio do processo)SC, via malote ou correio, conforme os processos das demais patologias do [[Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF. A análise dos processos será realizada por ordem cronológica a data de entrada e autorizados conforme disponibilidade de estoque dos medicamentos)]], sendo que não haverá mais estoque estratégico de medicamentos nas Regionais de Saúde. Esta Nota técnica atualiza a [http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=8896&Itemid=82 Nota Técnica nº05/2014/DIAF].''' [[Travoprosta]] na apresentação de 0,04mg/mL suspensão (solução oftálmica (/frasco de 2,5mL) é contemplada pelo CEAF. ==Acesso ao Componente Especializado de Assistência Farmacêutica - CEAF== A solicitação de medicamentos corresponde ao pleito do paciente ou seu responsável na unidade designada pelo gestor estadual. Para a solicitação dos medicamentos, ''' sendo necessário o paciente ou seu responsável deve cadastrar os seguintes documentos em estabelecimentos preenchimento dos critérios de saúde vinculados às unidades públicas designados pelos gestores estaduais. a) Cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS); b) Cópia de documento de identidade*; c) Laudo para Solicitação, Avaliação inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado Diretrizes Terapêuticas – PCDT da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido; d) Prescrição Médica devidamente preenchida; doença.
e) Documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado; e
f) Cópia do comprovante de residênciaConsultar como o paciente pode ter [[Acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF]] e quais os documentos necessários.
* Podem ser considerados documentos de identidade: carteira de identidade (RG), carteira de trabalho, carteira profissional, passaporte, carteira de identificação funcional ou outros documentos públicos que permitam sua identificação.
Os documentos descritos nos itens "b" e "f"não serão exigidos para a população indígena e penitenciária. Esta solicitação deve ser tecnicamente avaliada '''CABE AO PACIENTE A RESPONSABILIDADE DE BUSCAR ATENDIMENTO PELA VIA ADMINISTRATIVA''' por um profissional da área da saúde designado pelo gestor estadual meio do CEAF eatender as exigências preconizadas no PCDT (exames, quando adequadadocumentos, o procedimento deve ser autorizado para posterior dispensação. O cadastro do pacientereceita, avaliaçãotermo de consentimento e laudo médico, autorização, dispensação entre outros) para solicitação e a renovação da continuidade do tratamento são etapas possibilidade de execução deferimento do CEAFmedicamento. Os documentos serão analisados por técnicos da SES/SC, a logística operacional destas etapas é responsabilidade dos gestores estaduais. Todos os medicamentos dos Grupos 1 e 2 devem ser dispensados somente estando de acordo com as recomendações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas o protocolo, serão liberados e posteriormente ficarão disponíveis para as doenças (definidas pelo CID-10 ) contempladas no CEAF. <ref> http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/839-sctie-raiz/daf-raiz/cgceaf-raiz/cgceaf/l2-cgceaf/11636-teste-artigo Site Portal da Saúde/CEAF. Ministério da Saúde. Acesso em 05/04/2016.</ref> Sua aquisição é feita pelas Secretarias paciente na sua respectiva unidade de Estado da Saúde saúde e seu financiamento é feito pelo Ministério da Saúdeserão entregues conforme o tempo previsto para cada tratamento.
==Referências==
<references/>